Hoje nossa homenagem é para aquelas que se dedicam incansavelmente para a manutenção, criação e educação dos filhos sem a ajuda do pai. Com uma rotina super pesada se desdobram para conciliar a maternidade e a vida pessoal, que quase sempre fica de lado.
Temos visto ao longo da nossa atuação nas ações de divórcio, dissolução de união estável, alimentos e regulamentação da guarda e convivência que a mulher, invariavelmente, quando do fim do relacionamento, é a principal responsável pelo cuidado e criação dos filhos.
Mesmo que o pai contribua para o sustento do filho através da pensão alimentícia e tenha convívio regulamentado, toda a carga fica com a mulher: levar na escola, fazer dever de casa, dar banho, escovar os dentes, dar comida, preparar o lanche da escola, lavar as roupas, acordar no meio da noite porque o filho chorou, vigiar o sono do filho porque está doente, ir nas reuniões escolares….enfim, são tantas as tarefas e responsabilidades que ficaríamos aqui infinitamente listando todas elas.
E agora romantizamos este tipo de situação intitulando essas mães de super-heroínas, super-mães. Essas mães não escolhem essa condição. Na verdade é a omissão do pai que faz com que a mãe tenha que se responsabilizar por tudo.
E aqui pra nós, essa rotina sobrecarregada gera consequências. Além de se ter uma mulher infeliz, triste, cansada, o filho terá uma mãe doente e toda criança precisa e merece uma mãe feliz, pois, só assim ela conseguirá se doar de forma completa e eficiente para educação e criação do filho.
Então, você que é pai, pense nisso. Seu filho merece o melhor.
E, você, mãe solo, não se sinta cobrada pela ausência paterna, essa responsabilidade não é sua.
Texto Juliana Marinho