Como anda a sua família? Nesse momento desafiador mais uma preocupação nos atormenta: como os relacionamentos sobreviverão a quarentena?

É preciso admitir que será um grande desafio para os casais passar por esse momento. Com tantas preocupações, restrições, cuidados e escassez um caminho incerto se desenha à nossa frente. Isso exigirá de todos muita fé, paciência, resiliência, empatia, disposição e amor.

O que queremos chamar atenção hoje o fato de que mesmo antes dessa pandemia se instalar no mundo inteiro muitas famílias já não se conheciam, já não se viam, a violência e os abusos conjugais já existiam e agora, com o isolamento, os conflitos dessa natureza, como já se pode ver em alguns países como a China e os Estados Unidos, estão aumentando exponencialmente, bem como aqui no Brasil, por exemplo, no Rio de Janeiro.

Conversem no sentido de distribuir as tarefas domésticas. Isso facilitará na organização do espaço comum, evitando discussões e cobranças desnecessárias. Façam uma planilha, escrevam num quadro, coloquem na porta da geladeira. Usem a criatividade.

Façam inversão de papéis. Aquele que se responsabiliza normalmente pelo cuidado do filho agora direcionará sua energia para outra atividade. Aqui damos um destaque para os pais que em sua maioria, não se encarregam dessa tarefa. A ideia é aproveitar esse momento para exercer a empatia e entender a renúncia tanto profissional, quanto pessoal da mulher que fica em casa para cuidar da casa e dos filhos e reconhecer seu trabalho.

Aproveitamos para lembrar que as mulheres não são as responsáveis pela manutenção do lar. Somos todos responsáveis. Somos todos integrantes do lar.

Nossas famílias foram pegas de surpresa. Vamos nos descobrir, nos reinventar. Usemos esse tempo para consolidar parcerias positivas. Não é possível que depois disso tudo voltaremos para o mesmo lugar. A vida é tão grandiosa!